O pagamento de um imóvel na planta é um ponto que influência bastante na decisão de compra de um consumidor. Afinal, demanda bastante planejamento, seja para compra à vista, seja para pagamento de parcelas durante o período de construção.
Você está pensando em comprar um novo lugar para morar ou para vender no futuro? Analise criteriosamente o pagamento de um imóvel na planta. A análise é importante: você está comprando uma “promessa”, um lançamento, um apartamento que ainda não existe. Ou seja, só terá o imóvel em mãos entre 18 e 36 meses.
Confira, a seguir, como funciona o pagamento de um lançamento!
Como realizar o pagamento de um imóvel na planta?
Um lançamento pode ser comprado de três principais formas: à vista, por meio de financiamento imobiliário ou de consórcio.
Compra de imóvel na planta à vista
A compra à vista é a modalidade de pagamento de um imóvel na planta mais vantajosa para ambas as partes.
Para o comprador, seu poder de negociação e barganha junto à construtora aumenta. Assim, é possível conseguir ótimos descontos. Também se evita o pagamento de juros do financiamento.
Para a construtora, ela embolsa um bom valor para investir na construção do empreendimento.
Consórcio
O consórcio, grosso modo, é a modalidade de pagamento que envolve um grupo de pessoas. Elas se unem para formar uma poupança comum durante um tempo determinado.
Com alguma peridiocidade, alguém do grupo é contemplado com uma carta de consórcio. Parte dessa poupança é destinada ao contemplado. Isso o permite adquirir o bem (nesse caso, o imóvel na planta).
Quando falamos de consórcio para imóvel na planta, a vantagem é que não há pagamento de juros nas parcelas. No entanto, há outros custos, como seguro, taxa de administração e fundo de reserva, que representam 20% do valor do imóvel.
O ponto negativo é que não é possível saber quando o comprador será contemplado. Então é preciso ter paciência.
Financiamento imobiliário
O financiamento imobiliário é uma opção que viabiliza o pagamento de um imóvel na planta para muitas pessoas. De forma simples, o comprador pega um empréstimo com a instituição financeira ou com a construtora do empreendimento e o paga em parcelas.
Você está cogitando o financiamento como forma de pagamento de um imóvel na planta? Fique atento às taxas de juros praticadas. É muito importante fazer simulações de financiamento para encontrar boas condições, que se adequem melhor ao planejamento financeiro.
E o que considerar nas simulações?
- Valor das parcelas.
- Valor pago na entrada.
- Prazo de financiamento.
- Taxa de juros.
Com essas informações, é possível fazer uma boa análise.
Quando falamos em imóvel na planta, podemos dividir o financiamento em duas etapas: antes e depois da entrega das chaves.
O valor da entrada costuma ser de 20% a 30% do valor do imóvel. Ele pode ser pago em uma parcela ou diluído nas outras prestações. As prestações são calculadas a partir do valor do imóvel dividido pelo número de meses até a entrega prevista das chaves. É considerado também o acréscimo dos juros no período.
Até a entrega, a relação do comprador é com a construtora somente. Durante o período de construção, o pagamento se refere ao financiamento da obra. O comprador pagará somente os valores de entrada e as primeiras parcelas do imóvel.
Após a entrega das chaves, é feito um financiamento com a construtora ou com o banco para pagamento da dívida restante.
Existem algumas maneiras de comprar um lançamento. O pagamento de um imóvel na planta pode ser feito à vista, por meio de consórcio ou financiamento imobiliário. A opção por uma ou outra forma de pagamento cabe unicamente ao comprador.
No entanto, sabemos que há problemas que podem levar o cliente da construtora a desistir do negócio. É aí que entra o distrato imobiliário, que nem sempre é encarado com seriedade pelas construtoras ou incorporadoras.
Em caso de litígio, é interessante procurar um advogado de confiança, especializado no setor imobiliário, para resolver a questão. Converse conosco!